
Deveria haver algum tipo de mecanismo que fizesse o tempo passar mais devagar. Alguma coisa que fizesse as pessoas se reencontrarem mais rápido, que fizesse os amigos terem mais tempo uns pros outros, que fizesse com que os filhos da gente crescessem mais devagar (que óbvio e previsível eu escrever isso, totalmente “mãe clichê”).
Hoje eu reencontrei uma amiga muito, muito amada que há horas eu não via no Facebook. Que saudades que eu senti das coisas que não vivemos juntas nestes 16 anos que se passaram desde que nos conhecemos... Saudades das dores de cotovelo que não sofremos juntas, das gargalhadas dadas depois (pelas mesmas dores de cotovelo); saudades das conquistas que não brindamos juntas, das dificuldades as quais não estávamos próximas pra nos apoiarmos uma na outra.
Não que nesse tempo que passou eu não tenha feito outras amizades maravilhosas. Claro que fiz. E elas são imprescindíveis: estiveram perto nas dores de cotovelo, nas risadas, nas conquistas, nas dificuldades e a maioria delas (mesmo que virtualmente) estiveram comigo até no momento mais importante da minha vida até então, que foi o nascimento do Ignácio.
O que eu quero dizer, na verdade, é que sinto saudade do que não vivi com as pessoas que amo e que se perderam pelo caminho, que estão há quilômetros de distância ou simplesmente, por um mero capricho do destino, não tiveram mais os caminhos cruzados com o meu. É uma saudade diferente, uma espécie de vontade de compartilhar as coisas boas que aconteceram na minha vida, que iluminaram (e, às vezes, encheram de lágrimas) meus olhos. Mas só as coisas boas mesmo, de verdade, o que de melhor aconteceu. Até porque, parece que, depois que o Ignácio nasceu, eu recebi uma espécie de nova chance, parece um recomeço, a possibilidade de fazer diferente. Parece que o que de ruim que aconteceu antes mudou um pouco de sentido, parece que se transformou em aprendizado.
Não que eu seja uma pessoa que só tenha coisas boas pra dividir, dizer isso seria hipocrisia pura. É que parece que meu coração ficou maior, meus braços mais longos pros abraços, minhas lágrimas mais dispostas a darem aquela “puladinha” básica dos olhos. Às vezes, chego a ter a impressão de que me tornar mãe do Ignácio me fez (ou me deu a possibilidade, como já disse) de ser uma pessoa melhor. Ou talvez mais completa. Ou mais disposta e esforçada pra ser melhor.
É uma coisa muito engraçada isso de ser mãe. Mesmo. Pelo menos no meu caso é. E eu simplesmente adoro.
Hoje eu reencontrei uma amiga muito, muito amada que há horas eu não via no Facebook. Que saudades que eu senti das coisas que não vivemos juntas nestes 16 anos que se passaram desde que nos conhecemos... Saudades das dores de cotovelo que não sofremos juntas, das gargalhadas dadas depois (pelas mesmas dores de cotovelo); saudades das conquistas que não brindamos juntas, das dificuldades as quais não estávamos próximas pra nos apoiarmos uma na outra.
Não que nesse tempo que passou eu não tenha feito outras amizades maravilhosas. Claro que fiz. E elas são imprescindíveis: estiveram perto nas dores de cotovelo, nas risadas, nas conquistas, nas dificuldades e a maioria delas (mesmo que virtualmente) estiveram comigo até no momento mais importante da minha vida até então, que foi o nascimento do Ignácio.
O que eu quero dizer, na verdade, é que sinto saudade do que não vivi com as pessoas que amo e que se perderam pelo caminho, que estão há quilômetros de distância ou simplesmente, por um mero capricho do destino, não tiveram mais os caminhos cruzados com o meu. É uma saudade diferente, uma espécie de vontade de compartilhar as coisas boas que aconteceram na minha vida, que iluminaram (e, às vezes, encheram de lágrimas) meus olhos. Mas só as coisas boas mesmo, de verdade, o que de melhor aconteceu. Até porque, parece que, depois que o Ignácio nasceu, eu recebi uma espécie de nova chance, parece um recomeço, a possibilidade de fazer diferente. Parece que o que de ruim que aconteceu antes mudou um pouco de sentido, parece que se transformou em aprendizado.
Não que eu seja uma pessoa que só tenha coisas boas pra dividir, dizer isso seria hipocrisia pura. É que parece que meu coração ficou maior, meus braços mais longos pros abraços, minhas lágrimas mais dispostas a darem aquela “puladinha” básica dos olhos. Às vezes, chego a ter a impressão de que me tornar mãe do Ignácio me fez (ou me deu a possibilidade, como já disse) de ser uma pessoa melhor. Ou talvez mais completa. Ou mais disposta e esforçada pra ser melhor.
É uma coisa muito engraçada isso de ser mãe. Mesmo. Pelo menos no meu caso é. E eu simplesmente adoro.
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