quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sobre mães e o (quase)desnecessário relativismo cultural que tange o amor pela cria...

Antes de ir à festinha da escola do Ignácio fui “fazer” a sobrancelha com uma afegã que veio refugiada para Porto Alegre há 7 anos.

Eu, muito curiosa sobre a adaptação dela e da família num lugar com costumes tão diferentes dos que a acompanhavam desde o nascimento, perguntei se ela gostava daqui. A resposta foi “tenho que gostar, porque meu país está em guerra e não posso voltar”. Mas, em seguida, depois de contar que o marido (agora ex-marido) voltou para o Afeganistão, continuou: “apesar de sentir saudades do meu país, estou feliz aqui, tenho as minhas filhas comigo”.

Não seria necessário todo o estudo, anos passados de graduação e mestrado em Ciências Sociais, para aprender o que o Ignácio (já que agora estou fazendo meu longuíssimo doutorado em “Ignáciologia”) me ensinou: não importa a cultura, são, na quase totalidade delas, os filhos que acabam por nortear a real disposição para sermos felizes, nós as mães. É a presença deles que nos obriga a sermos fortes, determinadas e seguirmos em frente. E, para mim, no final das contas, basta olhar para o rostinho deles (no meu caso, dele) para ver que tudo vale a pena. Que coisa boa que são os filhos, que bom que nos dão a possibilidade de nos transformarmos em pessoas melhores.

5 comentários:

  1. amei ver o rodri mas confesso que tu faz falta do meu lado pra fofocarmos um pouco. saudade!
    o ignácio ta cada dia mais lindo. quero ir a porto pro um ano dele, me avisas a data?
    beijo, amo, amo, amo!

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  2. Bem isso, Fê. Bem o que conversamos sábado. Essa semana quero ver meu afi, hein? Porque amoooo os pais dele, mas não basta(hehe).
    beijos

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  3. É impressionante como nossas vidas podem ser divididas em antes de filhos e depois de filhos. Quando a minha pequena Fernanda, de 2 anos, está em casa, é casa cheia. Brinquedos, livrinhos e bicos espalhados pelo chão, conversas incessantes e alegria constante. Quando eloa não está, a casa é vazia e arrumada demais, eu desocupada demais, com saudades dela demais. Os filhos regem a nossa vida e como já me disseram, nos manipulam e nos coordenam! rsrsrs, e nós mães, adoramos!

    Bjos pra você e seu pequeno.

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  4. adoro ler teus textos, beijos Vica

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  5. Venho aqui visitar vocês quase todos os dias...Mato um pouquinho a saudade. Vamos ver se esse findi nos vemos, né? Beijos da dinda!

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